Umbanda para todos

Pesquisar

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mediunidade

Devemos observar com atenção para definirmos a mediunidade. Normalmente, a primeira manifestação no indivíduo é a obsessão.


Afastado o obsessor, as entidades espirituais se apresentam, e aí sim, concebe-se o que se conhece como mediunidade. Com a continuação dos trabalhos de desenvolvimento, essas Entidades se firmam no subconsciente do indivíduo, surgindo então o fenômeno  da afinidade espiritual. Quanto mais tempo se passar, maior desenvolvimento vai tendo o perispírito do indivíduo (médium), que ao cabo de algum tempo, passa a receber sozinho as irradiações dos seus Guias Protetores e, finalmente, o seu próprio Anjo da Guarda, através de seu Falangeiro é quem trabalha, recebendo todas as comunicações.


Tipos de Mediunidade


Apresenta-se de várias formas, tanto olfativa, como auditiva, de incorporação, de desdobramento, vidência e de transporte.

 MÉDIUM VIDENTE


É um médium muito útil e raro nos trabalhos, pois serve para ver os espíritos que vibram nos mesmos.

Os médiuns videntes descobrem a verdadeira identidade dos espíritos manifestados e verificam se está havendo mistificação. Pode haver a vidência no ambiente, no espaço ou à distância, no tempo, ou seja, fatos a ocorrer ou já ocorridos em outros tempos.

A vidência normalmente se manifesta na infância, estendendo-se até a maturidade, quando a mesma, na maioria dos casos desaparece, somente voltando quando o médium inicia seu desenvolvimento.



MÉDIUM OLFATIVO




É o médium que tem a faculdade de sentir a aproximação das Entidades, através do olfato.











MÉDIUM AUDITIVO


A forma mais comum desta faculdade é a Telepatia. ou transmissão direta de pensamentos, emoções ou impressões. É uma forma não sensorial relativa ao cérebro ou a parte dele chamado sensório, sensações, próprio para transmitir sensações, comunicação entre duas ou mais pessoas. O médium ouve sons, ruídos e etc...












 MÉDIUM DE DESDOBRAMENTO

    É aquele que possui a faculdade de aparecer ao mesmo tempo em dois lugares diferentes, quer durante o sono quer em atividade normal, podendo ocorrer por ocasião de emoções violentas, agonia de morte, doenças graves ou espontaneamente através de materialização da alma.






     MÉDIUM TRANSPORTE


    É aquele que possui a faculdade de, através da concentração, transportar-se a outro lugar, isto é, em transe, sua alma se afasta do corpo e vai a lugares distantes, mas não se materializam como os médiuns de desdobramento, permanecendo invisível para os demais.









    MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO

      É aquele em que o espírito, o Guia, O Protetor, ou qualquer outra Entidade se manifesta através da incorporação.
      A incorporação (Entidade incorporante) dá lugar ao espírito comunicante. É a forma mais útil, permitindo-nos o entendimento direto e pessoal com as Entidades, possibilitando-nos o esclarecimento espiritual; sendo assim, elas podem ser:

      CONSCIENTE
      O médium consciente que não foi instruído e preparado passa por dilemas e por vezes dúvida se é ou não um manifesto da Entidade. Essa dúvida ocorre porque mesmo o médium "tomado" pela Entidade, sente, ouve e vê e domina quase todas ou quase todas as reações físicas. Não sabe, no entanto, que a mediunidade de incorporação consciente nada tem a ver com a parte sensorial ou motora e sim com a parte mental intuitiva. Uma vez que desconhece a interferência direta exterior de uma força inteligente, que age sobre a sua aura, transferindo vitalidade para a aura da pessoa "carregada", acredita, que é a sua própria vontade.

      SEMI-CONSCIENTE

      É o médium cuja inconsciência não é total, porém é dominado em suas partes sensoriais e motoras, ou seja, a entidade incorporante consegue dominar seu corpo físico assim como envolver ou frenar todo o seu sistema nervoso ou neuro-sensorial e faz uma espécie de ligação com o psiquismo. Assim como que em passividade, deixando que a comunicação da Entidade incorporante se processe firmemente (na maioria das vezes, não consegue interferir), sente que seus órgãos, naquela ocasião ou transe, não são mais seus.
      Dá-se com o médium semi-inconsciente uma espécie de afastamento forçado de sua vontade, de uma ação ou força de interferir na atuação ou na comunicação da Entidade incorporante.
      Quando o médium é bem equilibrado acontece quase sempre um fenômeno curioso com ele. Durante a ocasião em que se processou a incorporação, sabe de tudo o que se passou (ou passa com ele ou em torno dele), ou guarda ligeiras recordações, ou acontece  mesmo de esquecer ou ainda lhe é difícil reter corretamente na memória as comunicações faladas ou cantadas (na Umbanda). Guarda apenas na memória, por vezes, o sentido ou impressões boas ou más causadas por ela (a comunicação) ou pelo espírito incorporante sobre as outras pessoas. Mas isso acontece quando o médium tem de fato e de direito o dom da mecânica de incorporação.

      ICONSCIENTE

      Sem consciência ou com desconhecimento do alcance moral do que praticou. Parte de nossa vida psíquica da qual não temos consciência.
      É muito comum o médium reclamar deste tipo. Após a incorporação o médium "dorme", acordando após a desincorporação sem noção de tempo e do que se passou com ele. 

      DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

      A força mediúnica aumenta quanto mais ela for empregada no campo da CARIDADE.  Para isso deve haver desenvolvimento metódico, regrado e bem conduzido. É necessário um período preliminar de adaptação do Médium com o ambiente e sobretudo, com o conjunto de forças magnéticas que se forma em dado local, quando pessoas de objetivos idênticos se reúnem e se afinizam.  O desenvolvimento mediúnico se apresenta de duas formas:
      Natural: à medida em que evolui e se moraliza, a pessoa adquire facilidades psíquicas e desenvolve suas qualidades mediúnicas.
      Prova: a muitos, entretanto, a mediunidade surge como prova de fogo, recebem-na com poderoso auxílio para sua evolução.

      Nenhum comentário:

      Postar um comentário