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sexta-feira, 8 de julho de 2011

DIFERENÇAS ENTRE CANDOMBLÉ E UMBANDA
























O candomblé  O Candomblé é uma religião originária da África, trazida ao Brasil pelos africanos escravizados na época da colonização brasileira. Os Orixás são arquétipos de uma atividade ou função e representam as forças que controlam a natureza e seus fenômenos, tais como as águas, o vento, as florestas, os raios, etc. Cada Orixá tem um dia da semana a ele consagrado, por isso não se espante com a grande quantidade de baianos vestidos de branco nas sextas feiras, pois sexta-feira é dia de Oxalá, a divindade da Criação e branco é a sua cor. Oxalá é sincretizado com o Nosso Senhor do Bonfim, padroeiro da cidade do Salvador. O sincretismo entre o candomblé e a religião católica foi uma forma de defesa visando a preservação da religião proibida pelos escravocratas.

Também é denominado candomblé o templo em que são realizados os ritos e cerimônias. A visita ao candomblé, como a qualquer outro templo religioso deve ser feita com seriedade e respeito, seguindo-se algumas regras básicas: não trajar bermuda ou roupa de banho; não tirar fotos, gravar ou filmar os cultos.



A umbanda Religião que tem por base a prática da caridade e tem em uma de suas funções a elevação espiritual do médium e das entidades que governam o próprio médium.

A Umbanda é uma grande expressão religiosa nacional com maiores laços com o Rio de Janeiro. Irradiou-se para os Estados de Minas Gerais, São Paulo e demais estados do Brasil e até nos E.U.A existem casas de Umbanda.

É um culto popular aceito em todas as camadas sociais e de fácil acesso

AS DIFERENÇAS:


Esses são alguns tópicos que relacionei sobre as diferenças entre o Umbanda e o Candomblé, e com isso você poderá aprender um pouco mais sobre a religião. Alguns grupos de Umbanda assimilam mais elementos do espiritismo, dando origem ao Umbanda de mesa, [a qual] os adeptos cos-tumam chamar de "Mesa Branca". Porém, a maior predominância é dos rituais, que são semelhantes aos do Candomblé. Essa predominância varia de terreiro [para] terreiro, dependendo da doutrina de cada pai ou mãe de santo. Se essa predominância for muito grande, chamamos de "Umbandomblé".

Apesar de alguns rituais e entidades serem as mesmas do Candomblé, existem ainda algumas particularidades que diferenciam o Umbanda do Candomblé. Por exemplo, os orixás no Candomblé não se comunicam diretamente com a assistência. Para que a as-sistência possa saber alguma coi-sa para melhorar sua vida, ela precisa falar com o babalorixá, que consultará os búzios. Só assim os orixás poderão orientar a pessoa sobre seus problemas. No Umbanda, a assistência pode consultar as entidades diretamen-te, sem precisar do jogo de Búzios, uma vez que as entidades podem utilizar o corpo do médium para se comunicar. Essa consulta só pode acontecer nos dias de gira de trabalhos; e essa gira é especial-mente para isso. Existem outras giras, como, por exemplo, a Gira de Desenvolvimento, onde os mé-diuns novatos praticam e se aper-feiçoam na comunicação com o orixá e entidades. [Além disso], no Umbanda, os orixás maiores ou santos (Iemanjá, Oxossi, Xangô, Ogum, Oxum, Ian-sã) não falam, quando eles "bai-xam" no terreiro (Só sua presença já é uma bênção). Os santos não têm a falange (linguajar) para que as pessoas possam entender. Eles já transcenderam da Terra [há] muitos anos e adquiriram muita luz, portanto aqui na Terra o má-ximo que fazem são emitir sons (ou mantras) como por exemplo o canto de Iemanjá, que para uns pode ser um canto e para outros um choro. As consultas ficam por conta das entidades de cada linha como: os baianos, preto-velhos, boiadeiros, marinheiros, crianças etc; que por estarem mais próximos de nossa realidade (pois desencarnaram há apenas algumas décadas - como no caso dos preto-velhos), podem nos ajudar – por conhecerem bem mais de perto os problemas terrenos. Outra característica marcante é o congar de um terreiro de Umbanda que tem, lado a lado, imagens de santos católicos (estes repre-sentando os orixás) e imagens das entidades (marinheiros, caboclos ameríndios, preto-velhos, crianças etc) e também podem ter outras imagens como de Santa Luzia, Santo Agostinho, Santo Expedito etc.
Em terreiros de candomblé cada orixá tem seu lugar, [isto é], um quartinho, onde ficam os objetos do orixá. Os médiuns também não precisam ficar o dia inteiro no terreiro nem dedicar todo o seu dia a ele, basta apenas ter a res-ponsabilidade de estar nos dias de gira e cumprir sua missão com amor e caridade no coração. Os médiuns não incorporam, cada um, um orixá. Os médiuns se-guem a linha que os tabaqueiros e o Ogan (sabendo-se que ele só irá puxar um ponto quando o pai ou mãe de santo autorizar) puxam. Por exemplo, se estiverem cantan-do um ponto sobre Oxossi, os mé-diuns e a assistência já sabem que quem vem para trabalhar são os caboclos.
Outra diferença básica é como os médiuns se preparam para incor-porar. No Candomblé, [eles] dançam num círculo em movimento, rodopiando seus corpos ao som dos atabaques e outros instru-mentos.

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